EDUCAÇÃO: APENAS IMPORTANTE OU PRIORITÁRIA?

Tratar a educação apenas como importante é restringir a capacidade da população de perceber que a mesma é prioritária, trazendo como consequências a estagnação do já deficiente, processo educacional dos menos favorecidos. Países desenvolvidos como França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos da América, Japão, entre outros, têm como prioritária a educação. A Revolução Francesa, o Iluminismo, o Renascimento, sondas espaciais, células tronco; nenhum desses acontecimentos históricos e benéficos para o mundo, teriam sequer entrado em estado embrionário sem que seus precursores absorvessem uma boa educação, desenvolvessem seus intelectos.
No Japão, por exemplo, vigora a seguinte filosofia educacional: Todos os cidadãos, sem exceção, teriam ensino de qualidade, com vista em oferecer a chance para todos os japoneses de obter “sucesso na vida”. A filosofia foi posta em prática em 1872, durante a era Meiji, quando foi aprovada uma lei educacional que visava à promoção de ensino de qualidade, para que todos pudessem conquistar igualmente a felicidade e a prosperidade, assim não foi difícil se tornar uma potência tecnológica e ter uma gigantesca economia de mercado.
Uma educação de boa qualidade e com oferta pra todos, tem reflexos positivos em pilares fundamentais para um crescimento social e econômico; países de primeiro mundo têm sistemas judiciais, legislativos e executivos, funcionando para o bem comum; com educação criaram-se instituições renomadas: Oxford, Harvard, Sorbonne... E também se dá à luz grandes pensadores, cientistas, filósofos, escritores, músicos, pintores, cineastas, atores. É inimaginável o que o mundo perderia se Platão (ferrenho defensor da educação, tanto mental quanto corporal) Einstein, Freud e tantos outros ilustres não tivessem oportunidade de formular metodologicamente suas essenciais contribuições para a humanidade.
O mundo moderno enseja que, além de prioritária, a educação seja fundamentalmente, no mínimo, de boa qualidade, oferecendo à população não só o ensino tradicional nas salas de aula, mas também ofertando cursos extracurriculares (música, teatro, pintura...) que têm eficácia comprovada para um melhor desenvolvimento intelectual do aluno. Uma educação sólida, defendida por professores de primário até doutores em educação, deve ser o caminho a ser seguido por qualquer nação emergente e até pelas já consideradas desenvolvidas afinal têm se que manter a qualidade de vida e o desenvolvimento do primeiro mundo. Está mais que provado pela História que o ensino de um país serve de espelho para suas condições culturais, sociais e econômicas.
Fechar os olhos para a educação é, para um país que almeja o desenvolvimento, como tirar as pernas e os braços de uma pessoa que quer ser triatleta: não é impossível ser triatleta sem braços e pernas, mais as dificuldades são bastante desanimadoras.
Walter Jr.
Redator

Comentários

Wenndell Amaral disse…
Muito bom o artigo. Parabéns, meu irmão.
Walter Jr. disse…
Muito obrigado!!

Sr. Silvio, se estiver e ler, sinta-se a vontade para ler esse texto tb, ou publicar no seu folhetim Pense Nisso!!