Coreia do Norte ameaça com guerra por causa de 'satélite'
O governo da Coreia do Norte colocou suas forças em estado de alerta total no início de um grande exercício militar conjunto dos Estados Unidos com a Coreia do Sul. A agência estatal do governo chamou o exercício de "provocação perigosa". Pyongyang também alertou que qualquer tentativa de derrubar um satélite que o país pretende lançar resultará em guerra.
Tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Sul acreditam que o governo norte-coreano possa estar se preparando para testar um míssil de longo alcance, disfarçado o lançamento como se fosse de um satélite. O alerta norte-coreano foi feito quando os dois países deram início a um exercício militar anual conjunto que deve durar 12 dias.
A Coreia do Norte já vinha chamado exercícios em anos anteriores de "provocação", mas dessa vez as críticas vem em um momento especialmente tenso nas relações entre as duas Coreias. Na sexta-feira, o governo norte-coreano disse que o risco de um conflito significava que o país não podia mais garantir a segurança de voos comerciais que passam pelo seu espaço aéreo. Vários voos sul-coreanos tiveram seus trajetos alterados por precaução.
Em um comunicado publicado pela agência de notícias estatal norte-coreana, o Exército disse que está pronto para usar força contra a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão. "Nós etaliaremos qualquer ação para interceptar nosso satélite que tem objetivos pacíficos com ataques imediatos usando os meios militares mais poderosos", disse o comunicado.
"Ataques contra nosso satélite que tem objetivos pacíficos significará, precisamente, guerra."
O Exército havia divulgado um comunicado mais cedo dizendo que todos os militares foram orientados a estarem prontos para o combate para defender o país. O comunicado descreveu o exercício sul-coreano e americano como "sem precedentes no número de forças agressoras envolvidas e em sua duração". O exercício para a defesa da península coreana envolve cerca de 50 mil soldados dos dois países.
Segundo analistas na Coreia do Sul, os norte-coreanos podem estar usando o exercício como um pretexto, e que o objetivo de suas ameaças seria o de limpar o espaço aéreo do país para o teste de um míssil.
As tensões na região aumentaram desde que o presidente sul-coreano Lee Myung-bak tomou o poder, há um ano, e endureceu a relação com o vizinho do norte. No dia 30 de janeiro, Pyongyang cancelou uma série de acordos por causa da decisão de Seul de ligar a ajuda bilateral ao cancelamento do programa nuclear norte-coreano.
Fonte: MSN Noticias
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Obama quer petróleo de Lula, diz 'El País'
O Brasil e os Estados Unidos estariam mantendo contatos informais com o objetivo de fechar um acordo para aumentar a exportação de petróleo e derivados brasileiros para o território americano, segundo informa, nesta segunda-feira, o jornal espanhol El País
Segundo o diário, o governo de Barack Obama quer pôr fim à sua dependência energética da Venezuela.
"Se o pacto comercial se concretizar - algo que hoje depende unicamente do Brasil - a consequência mais direta será o deslocamento da Venezuela do mercado energético americano, onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera", afirma o El País
O jornal diz que recebeu de fontes diplomáticas e governamentais de Brasília a confirmação de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem interesse em aumentar a presença brasileira no mercado americano de hidrocarbonetos, "mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos".
"Tudo dependerá da quantidade que petróleo que a Petrobras consiga bombear nos próximos anos dos poços perfurados nos litorais de Rio e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasília assinem", diz o jornal.
Walter Jr.
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