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Manifestação do Greenpeace na Ponte Rio-Niterói dá um nó no trânsito para o Rio

Um protesto do Greenpeace na Ponte Rio-Niterói causou transtornos aos motoristas que seguiam de Niterói para o Rio logo no início da manhã desta quarta-feira. Às 7h, pelo menos dez ativistas fizeram um rapel no Vão Central da ponte, onde estenderam uma faixa de 50 metros de comprimento por 30 metros de altura para protestar contra o aquecimento global. A manifestação só terminou por volta das 10h. Mesmo com o fim do protesto, os motoristas enfrentaram dificuldades em todos os acessos à Ponte até o fim da manhã. Somente às 12h, o fluxo de carros se normalizou em ambos os sentidos da via.

Por causa do protesto, a faixa da direita da pista, junto à mureta lateral, ficou interditada ao trânsito desde o início da manifestação, que durou cerca de três horas. Onze ativistas que davam apoio à ação foram levados ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dois carros do grupo também foram rebocados. Os detidos foram levados para a Polícia Federal (PF)de Niterói e, no meio da tarde, foram liberados. A PF resolveu não os enquadrar, conforme fora solicitado pela Polícia Rodoviária Federal, nos crimes contra a segurança aeronáutica e marítima, além de desacato a autoridade e bloqueio de via de segurança nacional.

Na faixa estendida, a frase em inglês "Líderes mundiais: clima e pessoas primeiro" tinha o objetivo de alertar os líderes mundiais do G20, que se reúnem em Londres, para se preocuparem não só com a crise econômica, mas também com os problemas do clima no planeta.
Para o Greenpeace, os países desenvolvidos, como grupo, devem acordar em reduzir suas emissões em pelo menos 40% até 2020 (em comparação com os níveis de 1990), enquanto países em desenvolvimento também assumem sua responsabilidade na luta contra o aquecimento global. O Brasil, por exemplo, quarto maior emissor de gases do efeito estufa por causa da destruição da Amazônia deve lutar pelo desmatamento zero.

Fonte: G1

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Obama e europeus tentam aparar arestas em encontro do G20

Uma das várias missões do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a reunião do G20, nesta quinta-feira, em Londres, será a de dar mostras de coesão entre os americanos e seus aliados europeus. Nas últimas semanas, Estados Unidos e alguns dos países de maior peso na União Europeia vêm expressando divergências em relação às medidas necessárias para conter a crise econômica. Os americanos vêm clamando pela adoção de mais pacotes de estímulo econômico, posição que conta com o apoio do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e do líder do Japão, o premiê Taro Aso.

Mas tanto a Alemanha, da chanceler Angela Merkel, como a França, do presidente Nicolas Sarkozy, são contra a proposta americana. Eles defendem que o caminho para prevenir novas crises seria o de criar um órgão internacional de controle de grandes instituições financeiras, algo a que os americanos se opõem.

Estados Unidos e europeus vêm solicitando contribuições de todas as nações, inclusive os países emergentes, mas estes, liderados pela China, condicionam a aplicação de recursos no FMI à obtenção de uma voz mais ativa dentro do órgão. Este é um foco de tensão, porque esta maior participação dos emergentes não será obtida rapidamente. É um processo que ainda deverá tardar de ano e meio a dois anos.

Fonte: BBC Brasil

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Japão Xenófobo: país oferece US$ 3 mil para cada brasileiro que voltar ao Brasil

O governo do Japão começou nesta quarta-feira a oferecer dinheiro para imigrantes brasileiros e peruanos desempregados deixarem o país. Cada imigrante receberá cerca de US$ 3 mil. Seus dependentes receberão US$ 2 mil cada. No entanto, um dos requisitos é que o imigrante não volte mais ao Japão por um período que ainda não foi determinado.

"Essa é uma resposta do governo ao grave problema social gerado pela crise", disse uma fonte do governo à mídia japonesa. A medida chega junto com a notícia de que o índice de desemprego atingiu 4,4%.

A medida foi duramente criticada por representantes de associações de brasileiros no país, que a consideram discriminatória. Por deixar outras nacionalidades de fora, considero essa medida discriminatória e ela fere os direitos humanos dos dekasseguis de ir e vir", defende o sindicalista e ativista social Francisco Freitas.

"A ajuda seria bem-vinda se não houvesse essa maldade por trás da atitude do governo, que quer eliminar um problema social causado por ele mesmo", critica Freitas. "Essa medida é xenófoba", resume.

Fonte: BBC Brasil

Sinceramente, eu acho é pouco. Ir ser escravo em outro país pra ganhar 20, 30% a mais no final do mês em troca de ser humilhado... O Japão ainda está sendo legal "dando" milhares de dólares. Voltem, brasileiros de meia tigela!

Walter Jr

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