Em 1958, Chris Blackwell era professor de esqui aquático em Montego Bay, na Jamaica, quando se encantou pelo jazz do pianista cego Lance Hayward, que tocava no hotel onde ele dava aulas. Decidiu que o mundo precisava ouvir Hayward num LP, juntou mil libras e, em 1959, o selo de gravação Island Records dava início às suas atividades. Em meio século de atividade, a companhia de Blackwell revelou ao mundo artistas como Bob Marley, U2, Cat Stevens e Amy Winehouse e o transformou na pessoa mais influente da indústria musical britânica - o que não
é pouca coisa. E boa parte dos músicos que já passaram ou ainda estão na gravadora se reunirão para o "Island 50 Festival", que vai celebrar seu cinqüentenário entre os dias 26 e 31 de maio, em Londres.
Entre a segunda metada dos anos 60 e a primeira dos 70 a Island lançou discos fundamentais de grupos e artistas como Spencer Davis Group, Traffic, Nick Drake, Mott the Hoople, Free, Cat Stevens, King Crimson, Jethro Tull ou Roxy Music. Em 1964, a gravação da açucarada e irresistível "My boy lollipop", da cantora Millie Small, rendeu à Island seu primeiro grande sucesso - vendeu seis milhões de cópias em todo o mundo. Em 1989, ao vender a Island para a Polygram (hoje Universal), Chris Blackwell havia transformado aquele investimento inicial de mil libras num negócio de US$ 300 milhões.
A Island também foi responsável pela explosão mundial do reggae, ao fazer do grupo jamaicano Bob Marley & The Wailers uma febre internacional na década de 70. Nos anos 80, Blackwell abraçou o U2 e, ao confirmar o potencial de sua aposta, aumentou ainda mais o prestígio (e o capital) de seu selo. O site www.island50.com , criado para celebrar o aniversário do selo, lista o
que considera os 50 grandes discos lançados pela Island. Estão lá albuns como "B-52's" (1979), "Nightclubbing", de Grace Jones (1981), "Swordfishtrombones", de Tom Waits (1983), "Different class", do Pulp (1995) ou "Back to Black", de Amy Winehouse (2006).
Na próxima semana, o "Island 50 Festival" vai reunir músicos de várias gerações em shows na Shepherd's Bush Empire, em Londres. Os novos (ou quase) The Fratellis e Bombay Bicycle Club dividirão espaço com os veteranos Sly and Robbie, Paul Weller e Cat Stevens (que hoje atende pelo nome de Yusuf Islam). A grande incógnita é saber se Amy Winehouse vai comparecer ao show de encerramento, no dia 31 de maio. Isso nem mesmo Chris Blackwell, com toda sua capacidade visionária, pode prever.
é pouca coisa. E boa parte dos músicos que já passaram ou ainda estão na gravadora se reunirão para o "Island 50 Festival", que vai celebrar seu cinqüentenário entre os dias 26 e 31 de maio, em Londres.
Entre a segunda metada dos anos 60 e a primeira dos 70 a Island lançou discos fundamentais de grupos e artistas como Spencer Davis Group, Traffic, Nick Drake, Mott the Hoople, Free, Cat Stevens, King Crimson, Jethro Tull ou Roxy Music. Em 1964, a gravação da açucarada e irresistível "My boy lollipop", da cantora Millie Small, rendeu à Island seu primeiro grande sucesso - vendeu seis milhões de cópias em todo o mundo. Em 1989, ao vender a Island para a Polygram (hoje Universal), Chris Blackwell havia transformado aquele investimento inicial de mil libras num negócio de US$ 300 milhões.
A Island também foi responsável pela explosão mundial do reggae, ao fazer do grupo jamaicano Bob Marley & The Wailers uma febre internacional na década de 70. Nos anos 80, Blackwell abraçou o U2 e, ao confirmar o potencial de sua aposta, aumentou ainda mais o prestígio (e o capital) de seu selo. O site www.island50.com , criado para celebrar o aniversário do selo, lista o
que considera os 50 grandes discos lançados pela Island. Estão lá albuns como "B-52's" (1979), "Nightclubbing", de Grace Jones (1981), "Swordfishtrombones", de Tom Waits (1983), "Different class", do Pulp (1995) ou "Back to Black", de Amy Winehouse (2006).
Na próxima semana, o "Island 50 Festival" vai reunir músicos de várias gerações em shows na Shepherd's Bush Empire, em Londres. Os novos (ou quase) The Fratellis e Bombay Bicycle Club dividirão espaço com os veteranos Sly and Robbie, Paul Weller e Cat Stevens (que hoje atende pelo nome de Yusuf Islam). A grande incógnita é saber se Amy Winehouse vai comparecer ao show de encerramento, no dia 31 de maio. Isso nem mesmo Chris Blackwell, com toda sua capacidade visionária, pode prever.
Fonte: G1
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