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Lula fecha olhos para escândalos quando lhe convém, diz 'Economist'

O revista britânica The Economist diz na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira que os escândalos do Senado brasileiro são um lembrete das falhas cometidas por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da "disposição de Lula em fechar os olhos para escândalos quando lhe convém". O artigo é intitulado "Casa dos Horrores", em uma referência ao Senado, "que tem 81 membros mas, de algum modo, requer quase 10 mil funcionários para cuidar deles". Muitos dos funcionários da Casa, segundo a revista, "foram apontados como favores a amigos dos senadores ou simpatizantes políticos". "Muitos senadores, de todo o espectro político, cometeram erros. Quando o líder do opositor PSDB foi passear em Paris, por exemplo, o Senado pagou a conta do hotel. (Ele diz que foi um 'empréstimo'). Então parece injusto que Sarney seja o único pressionado a renunciar", diz a Economist. O artigo ainda comenta outros deslizes de José Sarney, mas afirma que ele é "um sobrevivente" e "provavelmente vai manter seu posto", justamente por ainda ter poder dentro do PMDB e ser aliado de Lula. "Lula disse que Sarney merece mais respeito e culpou a imprensa por inflar o escândalo. Mas no momento em que a economia está apenas emergindo de uma recessão, a saga dos 'atos secretos' lembra os brasileiros que seus políticos nunca impõem austeridade a si mesmos", afirma a Economist.

Fonte: BBC Brasil


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Potências desistem de reduzir CO2 pela metade até 2050

As principais potências econômicas do mundo não conseguiram chegar nesta quarta-feira a um acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa pela metade até 2050, impondo um revés aos esforços para firmar um novo pacto climático da ONU. As conversações entre representantes do Fórum de Grandes Economias (MEF, na sigla em inglês), formado por 17 países que são responsáveis por 80 por cento das emissões globais de gases estufa, atolaram durante a madrugada, depois de China e Índia terem se colocado contra qualquer menção a uma meta de reduções, disse à Reuters uma fonte bem informada sobre as negociações.

Fonte: Reuters

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Livro denuncia máfia dos jogos arranjados e faz alerta sobre Copa de 2010, na África do Sul

A pouco menos de um ano para o pontapé inicial da 19ª Copa do Mundo, o jornalista canadense Declan Hill tem uma certeza: se a Fifa não fizer algo para proteger o futebol, a competição na África do Sul terá jogos com resultados arranjados. Autor do explosivo livro "The Fix - soccer and organized crime" (ainda sem tradução para o português), lançado em setembro de 2008, Hill passou quatro anos e meio investigando as relações do esporte com o crime organizado. E descobriu como opera a máfia cuja base se concentra nas bolsas de apostas asiáticas e que, segundo ele, "fabricou" os resultados de quatro jogos do Mundial de 2006, na Alemanha. Inclusive o que fez de Ronaldo o maior artilheiro da história das Copas, na vitória da seleção brasileira por 3 a 0 sobre Gana. O combinado com alguns jogadores ganeses, conforme apurou Hill, era o Brasil vencer por dois ou mais gols de diferença.

- Eu acho que deveria haver uma investigação policial sobre os eventos que ocorreram na Copa do Mundo. Sabemos que, certamente, havia apostadores atuando na Copa. E que certamente eles abordaram os jogadores para armar partidas. Sabemos também que esses apostadores vêm atuando em todos os torneios internacionais. Apostadores estiveram atuando na última Copa do Mundo. Tudo isso é fato e eu tenho os documentos e as fitas que comprovam - diz o jornalista, em entrevista por e-mail ao site do GLOBO.

Leia aqui a entrevista e reportagem completa com o jornalista canadense Declan Hill.

Apareceu uma prova concreta para aquilo que muitos já desconfiavam, desde da derrota do Brasil pra aquele timinho francês na Copa de 98. Tô fora, pra mim já basta a CBF roubando pro São Paulo, Flamengo e Corinthians.

Walter Jr

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