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Nas festividades do ano passado, as atrações musiciais principais foram as cantoras Sandra de Sá e Margarete Menezes, além de shows de bandas palmarinas (Estuário, Verde Raiz etc) . Esse ano as comemorações se voltam totalmente ao estilo musicial do reggae, o que não chega a ser um erro, mas certamente concorre para, no mínimo, uma falta de planejamento, uma vez que a realidade negra, afro, ou seja, a cultura negra brasileira não se resume ao reggae. Pode-se afirmar também que não se deve restringir a um só estilo musicial por tornar o evento repetitivo, sem criatividade. Sem falar no resto da programação.
Outro ponto escorregadio nesse Mês da Consciência Negra é que as bandas e grupos locais que deverão se apresentar durante os próximos dias e até abrindo os shows das citadas atrações principais, não são apresentados ao público, são anunciados como "bandas da terra" e "grupos da terra". Como já disse meu irmão Walter Jr., são as minhocas adestradas de União dos Palmares? Esse tipo de divulgação só desvaloriza os grupos culturais e as pessoas que lutam para acrescentar algo a Cultura palmarina.
Comentários
O prefeitura e a secretaria de cultura continuam achando que o povo tem que tangido como gado para os eventos que acontecem aqui. Por isso que as coisas nunca dão certo.
Uma prova do descaso é que o mês da consciência negra começou no dia 06 e somente há dois dias (dia 10) começaram a pintar a cidade com as "cores afro". Daqui que terminem... Acabou-se a festa.