Coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália atacou neste sábado as forças do ditador líbio, Muamar kadafi

A Líbia pediu neste sábado, 19, uma reunião urgente com o Conselho de Segurança da ONU após o início da operação militar internacional contra o regime do ditador Muamar Kadafi. A informação consta em nota do Ministério das Relações Exteriores do país, divulgada pela agência oficial Jana.

"A Libia, como um Estado independente e membro das Nações Unidas, pediu a celebração de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU após o ataque da França, Grã-Bretanha e Estados Unidos", afirma o comunicado. A nota considera ainda que "se trata de uma agressão que ameaça a paz e a segurança internacionais" e assegura que foram registradas vítimas civis e danos em hospitais e aeroportos.

O governo líbio também afirmou neste sábado que considera nula a resolução 1973 da ONU que impõe uma exclusão aérea, após a operação militar ocidental, e reforçou seu direito de utilizar novamente a sua aviação.

Uma coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália ampliou os ataques contra as forças de kadafi neste sábado. Segundo o Pentágono, as Marinhas dos Estados Unidos e do Reino Unido lançaram mais de 110 mísseis do tipo Tomahawk vindos de submarinos posicionados no Mar Mediterrâneo para destruir 20 alvos de defesa antiaérea do coronel nas cidades de Misrata e Trípoli. A operação foi batizada de 'Odisseia da Alvorada' (Odissey Dawn, em tradução livre).

Fonte: Estadão.

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