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Paquistaneses questionam morte de Bin Laden. Enquanto isso: EUA matam 17 em investida militar.

Aviões não-tripulados dos EUA dispararam mísseis em uma casa na região do Waziristão do Norte, no Paquistão, matando pelo menos 17 supostos militantes, e islâmicos protestaram contra a morte de Osama bin Laden por forças dos EUA no país. Quatro aeronaves participaram do primeiro ataque deste tipo desde que as forças especiais norte-americanas mataram o líder da Al Qaeda perto de Islamabad, aumentando a tensão entre os aliados estratégicos cuja cooperação é necessária para estabilizar o vizinho Afeganistão.

Enfrentando repetidos atentados de homens-bomba de militantes islâmicos e lutando com uma economia estagnada, os líderes paquistaneses agora recebem críticas de todos os lados sobre Bin Laden. Tanto islâmicos quanto paquistaneses comuns questionam como seus líderes podem ficar passivos enquanto os EUA enviam soldados para uma cidade que sedia uma guarnição militar para eliminar o cabeça da Al Qaeda.

'Osama bin Laden é um shaheed (mártir). O sangue de Osama dará a luz a milhares de outros Osamas.' Em Abbottabad, onde aconteceu a operação norte-americana, dezenas de islâmicos marcharam pelas ruas pedindo aos EUA que saiam do Paquistão e do Afeganistão. 'A América é o maior terrorista do mundo', dizia um cartaz. O sentimento antiamericano é forte na região, apesar dos bilhões de dólares de ajuda dos EUA ao nuclearizado Paquistão. Os partidos religiosos paquistaneses normalmente não vão bem nas eleições, mas exercem influência considerável nas ruas de um país onde o Islã se torna mais radical.

Fonte: Reuters

Próxima parada do comboio bélico norte-americano: Paquistão. Estadunidenses, não esqueçam que o Paquistão tem bombas atômicas... O buraco pode ser bem mais embaixo dessa vez...

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