Música: MANU CHAO

Manu Chao
Clandestino - 1998


Após desistir do Hot Pants, Manu montou o Mano Negra, uma banda eclética com influências de música francesa, espanhola, além da forte presença do punk via The Clash. O nome é uma homenagem a uma organização anarquista que operava na Espanha na época. O primeiro single do Mano Negra foi Mala Vida, e seu grande sucesso na França rendeu ao grupo um contrato com a gravadora Virgin; como toda história tem seu porém, a promissora carreira do Manu Negra chega ao fim de forma precoce em 1995: o grupo se desentendem devido a projetos paralelos, brigam, e se separam.

Sem banda, Manu Chao voltou para a América do Sul e passou os anos que se seguiram viajando com seu violão e gravando apenas ocasionalmente, sem compromisso. O resultado musical de suas viagens, o disco Clandestino, foi lançado em 1998. A repercussão inicial foi tímida, mas Clandestino acabou sendo um grande sucesso na França e na América Latina (em especial no Brasil com as músicas Minha Galera, Desaparecido, Bongo Bongo, Luna Y Sol, Ja Ne T´Aime Plus, a própria faixa título que tocaram muito nas rádios), apesar de suas letras serem uma mistura de inglês, francês, espanhol, galego e português.

Em 2000, Manu Chao participou do Free Jazz Festival, fazendo shows bem-sucedidos e presenciados, no Rio de Janeiro, por Caetano Veloso e vários artistas brasileiros. Em junho de 2001, o cantor lançou seu segundo disco, Proxima Estacion: Esperanza, com mais influências de música caribenha. Em 2005, gravou a música Soledad Cidadão, numa participação especial para Os Paralamas do Sucesso. Garanto que quem baixar o disco não vai se arrepender.

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W.A.

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