[400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado], 2010.
Dir.: Caco Souza
Elenco: Daniel de Oliveira, Daniela Escobar, Fabrício Boliveira, Branca Messina.
Dur.: 98 min.
Os produtores de cinema, diretores, não podem ser culpados pelas cenas cada vez mais violentas quanto realistas, afinal é a própria psiqué do ser humando que molda a realidade que estamos inseridos. Os filmes de hoje tem em seus bojos, edições frenéticas, histórias baseadas em fatos do submundo, heróis-vilões [e vice versa], sangue e muitos tiros, é porque o público aprecia esses fatos; é algo do tipo "o que é proibido é mais gostoso", mas o fato é que no fim, percebe-se que se é proibido é porque é nocivo, faz mal, deteriora a alma. Os produtores e diretores não podem ser crucificados pelo excesso que se comete hoje em dia nas telas, afinal é o público que escolhe e que ver e o que não ver com seu dinheiro. Mas de tudo se pode tirar aspectos positivos, o ideal é que evoluamos diante das adversidades.
400 Contra 1 merece ser assitido por 3 motivos: I - ótimas atuações dos atores [principalmente Daniel de Oliveira] que personificaram os criminosos rafamés que formaram o monstro que é a facção criminosa Comando Vermelho; II - o filme é um raio x da frágil segurança pública de nosso país; III - é possível observar bem como o crime em um Estado se inicia de forma desprentenciosa, onde os asceclas buscam de início pequenas vantagens pessoais, e como consequencia da falta de atenção devida para o embrião do grande problema que a sociedade civil enfrenta hoje, o crime cresceu como uma bola de neve dentro de tão curto espaço de tempo. Glamourizar o crime não vai minimizar seus estragos ne justificar os motivos dos delinquentes. Contudo, a elevação de bandido à hérois nesse filme soa apenas como apelo pop, objetivando claramente atrair a massa; o diretor Caco Souza criou um filme [genérico] típico de Quentim Tarantino.
Dir.: Caco Souza
Elenco: Daniel de Oliveira, Daniela Escobar, Fabrício Boliveira, Branca Messina.
Dur.: 98 min.
Fato: na sétima arte, o crime [quase] sempre é glamourizado. Nesta película de Caco Souza não é diferente. Tony Montana [Scarface], Al Capone [Os Intocáveis], os ladrões da série Onze Homens... Hollywood adora inverter os lados da moeda, transmutando os vilões em mocinhos para satisfazer seu público, sedento por cenas de ação, morte, sexo e destruição. Um dos objetivos da arte é recriar a realidade, saciando nossa curiosidade.
Os produtores de cinema, diretores, não podem ser culpados pelas cenas cada vez mais violentas quanto realistas, afinal é a própria psiqué do ser humando que molda a realidade que estamos inseridos. Os filmes de hoje tem em seus bojos, edições frenéticas, histórias baseadas em fatos do submundo, heróis-vilões [e vice versa], sangue e muitos tiros, é porque o público aprecia esses fatos; é algo do tipo "o que é proibido é mais gostoso", mas o fato é que no fim, percebe-se que se é proibido é porque é nocivo, faz mal, deteriora a alma. Os produtores e diretores não podem ser crucificados pelo excesso que se comete hoje em dia nas telas, afinal é o público que escolhe e que ver e o que não ver com seu dinheiro. Mas de tudo se pode tirar aspectos positivos, o ideal é que evoluamos diante das adversidades.
400 Contra 1 merece ser assitido por 3 motivos: I - ótimas atuações dos atores [principalmente Daniel de Oliveira] que personificaram os criminosos rafamés que formaram o monstro que é a facção criminosa Comando Vermelho; II - o filme é um raio x da frágil segurança pública de nosso país; III - é possível observar bem como o crime em um Estado se inicia de forma desprentenciosa, onde os asceclas buscam de início pequenas vantagens pessoais, e como consequencia da falta de atenção devida para o embrião do grande problema que a sociedade civil enfrenta hoje, o crime cresceu como uma bola de neve dentro de tão curto espaço de tempo. Glamourizar o crime não vai minimizar seus estragos ne justificar os motivos dos delinquentes. Contudo, a elevação de bandido à hérois nesse filme soa apenas como apelo pop, objetivando claramente atrair a massa; o diretor Caco Souza criou um filme [genérico] típico de Quentim Tarantino.
W.A.
@walter_blogTM / wjr_stoner@hotmail.co,
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