ÚLTIMAS: Poder Legislativo de União dos Palmares exclui espaço reservado à imprensa e promotor troca farpas com juiz

O sol nasce; o sol se vai e nenhum sinal de melhoras na gestão de nossa histórica cidade. Teremos o desprazer de acompanhar a seguir uma matéria de autoria de Nivaldo Marinho e retirada do site professornivaldomarinho.com.br onde é exposto as podres entranhas de nossa política:

a ex-bancada destinada a imprensa local agora ocupada por militantes

"Na sessão do dia 19 de maio o radialista Nivaldo Marinho foi surpreendido com a atitude de três jovens no plenário José Correia Viana da Câmara Municipal de União dos Palmares. Ao perceber que estavam sendo gravados ironizaram “pode gravar e colocar na rádio e no facebook, pois o vereador “Paulo” disse que não existe mais espaço para a imprensa nesse lugar, ele nos mandou sentar aqui”, disse um dos jovens e foram orientados a ocupar o lugar e não sair.

Nessa segunda feira 26, a surpresa foi maior, excluíram a bancada reservada para a imprensa sem justificativa alguma. As postagens do Professor e radialista Nivaldo Marinho foi alvo de duras críticas “o professor Nivaldo Marinho, divulga as notícias contrárias ao que escuta na sessão, sua fala não tem credibilidade, está lhe perseguindo e indo de encontro aos vereadores, só Alexander Campos da AG tem falado a verdade”, disse o vereador Cícero Aureliano;

A presença da imprensa livre parece que não tem agradado aos parlamentares, pois ações são divulgadas de forma gratuita para a comunidade, no entanto ultimamente o que tem sobressaido são as falas contraditórias e as pirotecnias que estão muito longe de atender aos interesses da sociedade palmarina.

Segundo o presidente do Poder Legislativo, isso foi uma iniciativa do vereador Paulo Cesar, pois o requerimento que aprovou a bancada da imprensa foi dele, no entanto não foi comunicado e prometeu conversar com o parlamentar. Ligamos para o vereador, mas seu telefone encontra-se desligado. A mesa diretora foi questionada através de ofício, todavia nem a mesa diretora nem os membros do G8 presente na sessão se pronunciou em plenário acerca do assunto.

Enquanto isso ficamos de pé ou sentado em qualquer lugar, mas fazendo o mesmo trabalho de sempre, com muita responsabilidade, divulgando tudo que se passa no Poder Legislativo, “sem maquiagem”. Se os filmes dos parlamentares estão se queimando junto à população, é porque a atuação dos mesmos não têm sido das melhores no plenário. Na dá para colher flores onde se planta ódio e guerra."

Tal aberração anti-democrática, fascista, só foi possível graças tanto a inoperância dos nossos representantes - leia-se os outros 14 vereadores, quanto dos nossos "defensores" - leia-se Ministério Público. Acompanhando a Onda Vermelha capitaneada pelo novo socialismo liderado pelo PT por qual passa a América Latina, nossa cidade resolveu contribuir através do sr. vereador Paulo Preto, com o ranço ditatorial que anda devorando aos poucos nossa já frágil democracia. Enquanto o povo se delicia com 24 horas de informação inútil sobre copa do mundo, o Brasil caminha a passos largos para um mundo sombrio, onde os direitos das minorias abastadas se sobressaem frente às necessidades da Nação, destruindo lentamente nossa Soberania Nacional em prol de um regime político quimérico, onde falsos moralistas iludem o povo através de ações dúbias onde quem sempre perde é você e eu.

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E para completar de vez o descaso com o que é do povo, me vi pasmado por esse texto retirado do blogapalavra.com do jornalista Ivan Nunes. Acompanhem: 

"Direito de Resposta

o escorregadio promotor Antonio Vilas-Boas



Em entrevista ao blog “A Palavra”, de 23/05/2014, o magistrado Ygor Vieira Figueredo fez críticas a ausência de um representante do Ministério Público às reuniões do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) de União dos Palmares, afirmando, ainda, que falta ao Parquet sintonia com as questões mais urgentes da sociedade palmarina e que deveria ser mais atuante.


Sem querer polemizar, mas sendo o único promotor de Justiça Criminal da Comarca, tenho por certo que as críticas foram endereçadas à minha pessoa, razão por que utilizo-me do mesmo blog para exercer o direito de resposta.


O ilustre magistrado foi infeliz e deselegante em suas palavras, demonstrando total desconhecimento acerca da atuação deste promotor de Justiça no desempenho de suas funções ministeriais, não sendo ele o destinatário a quem devo relatar ou prestar contas da minha atuação institucional, além de faltar-lhe legitimidade quando pretende ser o meu censor, não lhe sendo, ainda, permitido imiscuir-se nas atribuições do Ministério Público, muito menos de ter a pretensão de enodoar a combativa Instituição, quando deveria se preocupar com as mazelas do Poder a que integra.


Impende salientar que jamais fui convidado a participar das reuniões do GGIM, muito menos tive conhecimento do local onde eram realizadas, o que parece ser para poucos, salvo uma única vez que soube de um desses encontros por intermédio do Dr. Rafael Casado, juiz da 3ª Vara Criminal desta Comarca, que teve a gentileza de me comunicar. Naquela oportunidade, não pude comparecer à reunião do GGIM por motivo de ordem particular.


São essas as considerações que entendo por bem fazê-las, dando o assunto por encerrado.


União dos Palmares, 26 de maio de 2014


Antônio Vilas Boas
Promotor de Justiça da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares"

Diante do clamor popular para que providências sejam tomadas para com a gestão, no mínimo fraudulenta de União, o homem que detem o poder de colocar novamente nossa cidade nos trilhos do desenvolvimento (se é que um dia União já trilhou esse caminho), ao ser questionado pelo juiz que se fizesse presente no seu dever Constitucional na defesa dos direitos dos palmarinos, respondeu de forma irônica, sarcástica e até um tanto quanto desleixada o pedido do nobre magistrado Ygor Figueirêdo; preferiu o reles promotor sair pela tangente evocando desculpas mais que esfarrapadas a agir como um verdadeiro paladino do povo. Quando o sr. Antônio Vilas Boas abre a boca e dispara: "O ilustre magistrado foi infeliz e deselegante em suas palavras, demonstrando total desconhecimento acerca da atuação deste promotor de Justiça no desempenho de suas funções ministeriais, não sendo ele o destinatário a quem devo relatar ou prestar contas da minha atuação institucional" demonstra ele mesmo ser desconhecedor da lei, pois, o juiz tem não só a prerrogativa de questionar o nobre promotor tanto como magistrado quanto como cidadão. 

E se o juiz chegou ao ponto de questioná-lo de sua inoperância senhor promotor, quer dizer que sua "atuação" é bem abaixo do aceitável em se tratando defender os bens do povo. O nobre também destoa da realidade quando afirma "além de faltar-lhe legitimidade quando pretende ser o meu censor, não lhe sendo, ainda, permitido imiscuir-se nas atribuições do Ministério Público, muito menos de ter a pretensão de enodoar a combativa Instituição, quando deveria se preocupar com as mazelas do Poder a que integra"; eu não tenho procuração e nem o magistrado precisa de minha minúscula defesa, contudo, falo também como simples cidadão que conhece seus direitos: quando se cobra que o Ministério Público aja, não se intenta "enodoar" o MP e sim fazer com que o mesmo justifique seus salários. E quando o juiz cobra o senhor, senhor promotor, é justamente por "se preocupar com as mazelas do Poder a que integra" que é o Judiciário que anda tão maculado pela inércia contumaz quanto o Legislativo e o Executivo.

Continua o excelentíssimo promotor em sua defesa capenga: "Impende salientar que jamais fui convidado a participar das reuniões do GGIM, muito menos tive conhecimento do local onde eram realizadas, o que parece ser para poucos, salvo uma única vez que soube de um desses encontros por intermédio do Dr. Rafael Casado, juiz da 3ª Vara Criminal desta Comarca, que teve a gentileza de me comunicar. Naquela oportunidade, não pude comparecer à reunião do GGIM por motivo de ordem particular." Caro sr. Antonio, para que o senhor possa executar seu serviço - investigar as irregularidades expostas de forma sistemática e reiterada em União dos Palmares, creio eu do alto de minha ignorância, não ser necessário convite. E mesmo se houvesse o referido convite, o senhor demonstra todo seu comprometimento com os direitos do povo, ao afirmar que seus "motivos de ordem particular" são mais expressos e necessários que os direitos de toda uma cidade. Esse seu direito de resposta foi um tiro no pé do senhor e um tiro na alma da dignidade. 

Walter A.
wjr_stoner@hotmail.com / facebook.com/walterblogTM






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