Hoje, dia 22 de dezembro de 2008, completam-se exatos 20 anos do assassinato de Chico Mendes, o mais conhecido militante da Floresta Amazônica. O líder de seringueiros, numa época em que discutir meio-ambiente era coisa de outro universo, já cobrava dos coronéis e políticos da região Amazônica incentivo para um desenvolviemnto sustentável, que não agredisse a natureza tão duramente. Mendes sempre pregou a paz, fazia greves pacíficas, conhecidas como "empates", onde ele e seus companheiros davam as mãos, catavam o hino nacional e ficavam na frente das moto-serras dos capatazes dos coronéis, evitando o desmatamento ilegal. Infelizmente, como sempre ocorre em nosso malfadado país, mesmo com o reconhecimento internacional - prêmio ecológico da ONU e discurso na Casa Branca - Chico Mendes conseguiu atrair a antenção das autoridades (muitos deles mega-fazendeiros amazônicos) para as atrocidades que estavam a acontecer. Jurado de morte diversas vezes, foi finalmente assassinado pelo fazendeiro Darly Alves a mando da "liga dos fazendeiros" que se sentiam prejudicados pelos "empates", na porta dos fundos de sua casa, na frente de mulher e filhos.
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Hoje, o presidente Lula, o ministro do meio ambiente Carlos Minc e a ex ministra e militante ambiental, Marina Silva, prestaram homenagens ao líder e cobraram que todas as autoridades, conservassem os "vários Chico Mendes que existem pelo Brasil afora."
As imagens mostram Chico na floresta e seu enterro, acompanhado por milhares de pessoas.
Walter Jr.
Redator
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