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Dilma confirma licitação do trem-bala para o 2º semestre

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira, durante a apresentação do sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está mantida para o segundo semestre deste ano a licitação do trem-bala, que vai ligar o Rio a São Paulo. Segundo a ministra, o trem-bala deve ficar pronto para a Copa de 2014.

Nossa ideia é que o trem de alta velocidade fique integralmente pronto em 2014, ou pelo menos a ligação entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Isso é uma questão importante porque esse meio de transporte vai ser extremamente facilitador numa região que é muito importante na movimentação da Copa.

Dilma afirmou que já foi feito todo o mapeamento de tecnologias de trens de alta velocidade que interessam ao Brasil, bem como listados os institutos de pesquisa e universidades brasileiras que poderão absorver essas tecnologias. A área técnica do governo estima para novembro o leilão e acredita que os favoritos na disputa são os grupos japoneses e coreanos.

Os primeiros estudos de demanda apontam que o trem-bala pode abocanhar 53,5% do tráfego entre Rio e São Paulo, considerando-se todas as paradas envolvidas e as ligações regionais (Campinas-Barra Mansa, por exemplo). O trem-bala tem potencial para roubar 67,1% da demanda atendida hoje pelos ônibus, 47,9% da dos automóveis e 47,3% do transporte por avião. Hoje, 60% do tráfego entre capitais é feito por avião, 16,5% por carro e 23% por ônibus.

A ministra confirmou ainda a criação da Empresa de Pesquisas Ferroviárias (EPF), que vai coordenar o processo de transferência tecnológica para execução do projeto, orçado em US$ 11 bilhões, que será executado com capital privado. - Caminhamos celeremente para os estudos definitivos - disse a ministra. Dilma deu a entender que o setor ferroviário brasileiro deverá ganhar mais envergadura nos próximos anos, com a criação EPF, que irá coordenar a transferência de tecnologia não só do trem de alta velocidade, como de metrôs e trens convencionais.

O governo prevê ao menos oito estações obrigatórias para o trem-bala: duas em Campinas, uma em São Paulo, uma em Guarulhos, uma em São José dos Campos, uma entre Barra Mansa e Volta Redonda e duas no Rio (Galeão e Leopoldina). Há mais duas estações sugeridas, em Jundiaí e Aparecida.

Os estudos do trem-bala estão sendo finalizados. Depois, vão a audiência pública por 30 dias. O projeto, então, será submetido à avaliação do Tribunal de Contas da União, o que leva 45 dias. Os passos seguintes são a publicação do edital e o leilão, possivelmente em novembro.

Fonte: MSN Noticias

Enquanto o projeto do trem-bala anda, mesmo a passos de tartaruga, o projeto que deveria colocar a Transnordestina devolta ao funcionamente está parado. A direção afirma que é por culpa das chuvas, ok. Mas por que não se começou antes? Ou esperou-se o verão uma vez que já se esperou tanto?! Ficam os troncos que sustentam os trilhos apodrecendo na Estação Municipal...

O investimento em infra-estrutura é vital para uma comunidade urbana. O investimento em saneamento básico, tratamento de água e esgoto - não apenas jogar cloro na água suja -, ruas e avenidas com escoamento de chuva, meios de transportes para produtos e pessoas: trens, barcos, rodovias, etc. são de suprema importância não só em termos nacionais mas, antes de tudo, municipais.

Uma cidade que não dispõe sequer de ônibus para transportar estudantes universitários para a capital, pode apenas sonhar com uma infra-estrutura na verdadeira acepção da palavra. Com a palavra nosso magnânimo prefeito e sua trupe (circense) de secretários. É lógico que União não tem porte para um trem bala. Porém, investir - e não apenas tapar buracos - em outros setores de infra-estrutura é mais do que obrigação.

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Coreia do Norte promete 'ofensiva sem misericórdia'

A Coreia do Norte disse hoje que vai usar armas nucleares numa "ofensiva sem misericórdia" caso seja provocada. A retórica parece ter como objetivo dissuadir qualquer punição internacional por causa do recente teste nuclear norte-coreano. "Nossa dissuasão nuclear será um forte meio de defensa... bem como uma ofensiva sem misericórdia será um ataque retaliatório àqueles que tocarem a dignidade e a soberania do país nem que seja um pouco", dizia a agência Central Coreana de Notícias.

Parece ter sido a primeira vez que a Coreia do Norte se referiu ao seu arsenal nuclear como de natureza "ofensiva". Pyongyang tem afirmado que seu programa de armas nucleares tem como objetivo apenas a defesa contra o que chama de tentativas dos Estados Unidos de invadir o país. As tensões que emanam de Pyongyang começam a atingir os nascentes laços empresariais com o vizinho ao sul. Uma empresa de Seul tornou-se a primeira companhia sul-coreana a anunciar, ontem, que estava deixando o complexo industrial da cidade norte-coreana de Kaesong, na fronteira entre os dois países.

Fonte: Yahoo Noticias

Walter Jr

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