Elenco: Anna Torv; Joshua Jackson; John Noble;
Produtora: Fox
Ciência não é um tema muito óbvio para figurar como mote de uma série televisiva. Ainda mais em tempos em que a violência, a nudez e ambientes festivos dão mais audiência. Isso é fato. Um ditado que cabe nesse contexto exposto é: quantidade não é qualidade.
Sexo, violência e seus congêneres, apesar [ou por causa] dos altos índices de audiência registrados, tem como panos de fundo tramas banais, sem muita complexidade, beirando até o pastiche. Some ao roteiros meia-boca pseudos-intelectualizados atuações medíocres de atores despossuídos de verve dramática e teremos o crème de la crème das produções atuais.
Sexo, violência e seus congêneres, apesar [ou por causa] dos altos índices de audiência registrados, tem como panos de fundo tramas banais, sem muita complexidade, beirando até o pastiche. Some ao roteiros meia-boca pseudos-intelectualizados atuações medíocres de atores despossuídos de verve dramática e teremos o crème de la crème das produções atuais.
Nesse sentido, Fringe passa ao largo das produções contemporâneas, alcançando seu objetivo intrínseco de entreter de forma racional sem subterfúgios de baixa cultura e/ou baixa moral tão disseminados na mídia prostituída mundial. O público alvo da série criada por J.J. Abrams [criador de Lost e Alias] é o ser humano dotado de sã consciência que não é tão ingênuo para crer em teorias da conspiração nem tão soberbo para negar-lhes a existência. Os "órfãos" de Arquivo X [famosa série dos anos 90] se sentirão reconfortados com os temas abordados ao longo das 5 temporadas produzidas pelo canal norte-americano FOX que vão de teorias quânticas sobre viagens no tempo com direito a Teoria das Cordas e seus "buracos de minhoca", androides projetados sob as premissas da nanotecnologia, dimensões paralelas e similares até os já tão conhecidos alienígenas...
Com um roteiro edificado sobre teorias e hipóteses científicas, a série consegue ser cult sem sem soar "cdf" muito menos monótona. Esse efeito benéfico é alcançado graças ao conjunto das presenças carismáticas dos atores principais escolhidos com esmero pela produção: Anna Torv, Joshua Jackson e John Noble [representando respectivamente a agente do FBI Olivia Dunham, o fora-da-lei possuidor de alto Q.I. Peter e o cientista Walter Bishop] além das frequentes e bem conduzidas cenas de ação.
A premissa inicial da série se baseia em um acidente de avião onde todos seus passageiros morrem sem causa aparente relacionada com a aeronave. Olivia é destacada para investigar o incidente e durante as investigações seu parceiro morre de forma abjeta, restando a Olivia procurar maneiras racionais de entender o que e como matou seu parceiro. Para isso Olivia tenta contar com a ajuda do ex-cientista da CIA Walter Bishop, que encontrasse recolhido num hospital psiquiátrico. Peter, filho de Walter, é o elo entre o cientista e a mundo palpável, porém a relação entre o pai e o filho [e vice-versa] mostra-se num momento bastante delicado.
Fringe teve todos seus episódios apresentados no Brasil na tv paga [no início pela própria FOX, depois pelo Warner Chanel] e até a 3º temporada no SBT sob a tradução de Fronteiras. Atualmente a série encontra-se fora de exibição mesmo na tv paga, mas é possível achar suas temporadas em DVD [tanto originais quanto piratas] facilmente além de ser possível fazer o download nos sites de torrents por aí a fora.
---
PS: uma senhora que tenha 65 anos e que desde os 13 acompanhe pelo menos 2 novelas por ano, terá assistido 104; comparado à média de livros finalizados por ano aqui no Brasil... Bem, é melhor nem comentar] Está aí explicação do motivo de as pessoas preferirem ver sistematicamente dia após dia a repetição de enredos fraquíssimos, superficiais e mambembes das novelas e desprezar produções mais interessantes, complexas q produzidas com mais técnica e talento. Na minha réles opinião é uma questão restritamente cultural. Afinal, como se interessar em acompanhar aquilo que não se entende?
Com um roteiro edificado sobre teorias e hipóteses científicas, a série consegue ser cult sem sem soar "cdf" muito menos monótona. Esse efeito benéfico é alcançado graças ao conjunto das presenças carismáticas dos atores principais escolhidos com esmero pela produção: Anna Torv, Joshua Jackson e John Noble [representando respectivamente a agente do FBI Olivia Dunham, o fora-da-lei possuidor de alto Q.I. Peter e o cientista Walter Bishop] além das frequentes e bem conduzidas cenas de ação.
A premissa inicial da série se baseia em um acidente de avião onde todos seus passageiros morrem sem causa aparente relacionada com a aeronave. Olivia é destacada para investigar o incidente e durante as investigações seu parceiro morre de forma abjeta, restando a Olivia procurar maneiras racionais de entender o que e como matou seu parceiro. Para isso Olivia tenta contar com a ajuda do ex-cientista da CIA Walter Bishop, que encontrasse recolhido num hospital psiquiátrico. Peter, filho de Walter, é o elo entre o cientista e a mundo palpável, porém a relação entre o pai e o filho [e vice-versa] mostra-se num momento bastante delicado.
Fringe teve todos seus episódios apresentados no Brasil na tv paga [no início pela própria FOX, depois pelo Warner Chanel] e até a 3º temporada no SBT sob a tradução de Fronteiras. Atualmente a série encontra-se fora de exibição mesmo na tv paga, mas é possível achar suas temporadas em DVD [tanto originais quanto piratas] facilmente além de ser possível fazer o download nos sites de torrents por aí a fora.
---
PS: uma senhora que tenha 65 anos e que desde os 13 acompanhe pelo menos 2 novelas por ano, terá assistido 104; comparado à média de livros finalizados por ano aqui no Brasil... Bem, é melhor nem comentar] Está aí explicação do motivo de as pessoas preferirem ver sistematicamente dia após dia a repetição de enredos fraquíssimos, superficiais e mambembes das novelas e desprezar produções mais interessantes, complexas q produzidas com mais técnica e talento. Na minha réles opinião é uma questão restritamente cultural. Afinal, como se interessar em acompanhar aquilo que não se entende?
Walter A.
wjr_stoner@hotmail.com / facebook.com/Walter_blogTM
Comentários