EDITORIAL: do pó viemos, ao pó retornaremos. Contudo, não precisa ser tão rápido e degradante assim.

                         

Augusto dos Anjos já nos avisava: "Eu, filho do carbono e do amoníaco, monstro de escuridão e rutilância, sofro, desde a epigênesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco...". A Bíblia completa de maneira não muito amistosa: "Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contende­rá com ele para sem­pre; ele só viverá cento e vinte a­nos e Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual ordenei a você que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará". Ok, entendi que nos somos amaldiçoados desde o sempre, mas temos mesmo que sermos seres tão degradantes assim? Numa rápida olhada num site de notícia colhi como exemplo 3 crimes que confirmam a degradação de qual falo: primeiro, uma mulher teve seus grandes lábios colados com uma super-cola na Africa do Sul (site TNH1); no segundo, no mesmo site, um menino de 8 anos quase fica cego ao ser atacado com um lápis por outro colega dentro da sala de aula e por último um homem decapita namorada grávida e leva  a cabeça à delegacia.


Essas notícias fazem parte de nossa natureza beligerante. No início do mundo escrito, o homicídio cometido por Caim marca o início dos tempos. E desde daquela longínqua época até os modernos dias atuais, o homem continua matando seu próximo das mais variadas formas e pelos mais variados motivos. Dos torpes aos severos, o sangue de 60 mil brasileiros escorre pelo solo da Pátria por ano. Somos da tribo perdida de Caim. Matamos e matamos muito. Herança da ideologia PTista dos milhões de mortes de seus mentores Stalin, Lenin, Mao, Pot, etc. O motivo? Talvez sejamos um povo de grande apego a matéria assim como Caim. De tão apegados a matéria, talvez cheguemos a conclusão que destruindo-a vão-se também os problemas levantados por ela. Matando aquilo que nos desagrada encurtamos a resolução da lide. O homem é naturalmente destruidor e as leis criadas por nos para nos protegermos de nós mesmos, não conseguem mais manter os errantes dentro de uma estatística aceitável. Os assassinatos estão saindo do controle. Um saco de pipoca é motivo para se tirar a vida de outrem nos dias atuais.

Nós viemos da matéria que compõe o planeta Terra. Nossa gênese é composta pelas partículas básicas que deram origem à vida e nada mais natural que nossos átomos tenham a missão ad infinitum de buscar sempre a evolução, incorporando-se a novos átomos de novas elementos, formando novas matérias. Os seres vivos começaram como microorganismos e desenvolveram-se até formar reinos próprios tanto animais quanto vegetais. Dentro do primeiro time, nós os "seres pensantes" nos destacamos e conseguimos sobreviver e garantir a sobrevivência de nossa espécie. Uma vez que viemos de uma natureza [e na minha visão ainda nos encontramos] selvagem, literalmente sem regras, ou melhor onde a única regra de sobrevivência sempre foi [e será?] "o mais forte sobrevive", temos que nos orgulhar da Sociedade relativamente harmônica em que vivemos? É só isso que a ONU tem a oferecer a seus 193 signatários? Uma harmonia externa enquanto a violência impera no seio da Nação, tudo tendo como base a corrupção sistemática.

Apesar de arcarmos com pesadíssimos impostos, o sistema em vez de nos oferecer uma vida tranquila para trabalharmos e seguirmos nossas vidas, nos obriga a conviver num ambiente caótico, nocivo, suscetível a morrermos a qualquer momento em busca do dinheiro, instrumento criado para "igualar" e "minimizar" os constantes desafios diários cujo o escambo não dava mais conta devido a dificuldade de estabelecer acordos e de delimitar os valores de bens díspares. Nos Estados contemporâneos regidos por Constituições Nacionais o dinheiro tornou-se um bem ainda mais valioso em detrimento dos valores morais. Qualquer meio termo é mera retórica. E a história mostra que é uma retórica banhada em sangue. Não sejamos tolos de acharmos que os quase 70 mil mortos mortos aqui é um fato aleatório. Não é. É algo bem planejado e bem executado por nós mesmos que elegemos, compramos e vendemos mesmo sem saber a ideologia comunista petista. 


No mundo atual, as guerras devem ser pontuais, "pequenas", são conflitos assimétricos, onde não se usa-se mais Exércitos regulares e sim guerrilheiros [vide Estado Islâmico] e ou bandidos estilos os nacionais. Jamais devem envolver países, apenas organismos financiados pelos países. Hoje a tensão é generalizada, distribuída entre os cidadão que tem que trabalhar, pagar seus impostos e ainda pensar em como não morrer seja na mão de ladrões ou mesmo no trânsito assassino. Vivemos em guerra. Eu, você e cada brasileiro que quer apenas trabalhar honestamente e cuidar da sua família estamos em guerra contra os marginais que querem nos desapropriar de nossos bens e seus mentores políticos que usurparam o poder de nossas instituições democráticas. 

Há décadas o brasileiro vive assim, encurralado dentro de casa. A rua é do lumpemproletariado. E sabe porque os nobres governantes e estudiosos iluminados pela verba pública não consegue acabar com a violência, seja ela direta ou indireta, palpável ou psicológica? Porque nada dá mais lucro do que o crime, aquilo que é ilegal. E economia do Brasil é mensurada atraves do consumo registrados e dos impostos, mas o dinheiro que financia e enriquece a elite política nacional é em grande parte oriundo da ilegalidade.  Enquanto almoçamos e tomamos café assistindo traficante matando cidadãos honestos e morrendo e ficamos com medo do mundo lá fora, os políticos daqui se passam as 24hrs do dia pensando em como roubar, lavar o dinheiro e não ser preso depois. Todo o caos social que vem em decorrência dos desvios de verba e corrupção gera mais lucros em forma de impostos recolhidos das empresas que lucram também com a desgraça do povo. Suponhamos, para exemplificar a mina de ouro que é a falta de segurança pública que, num hipotético bairro de classe média de uma grande cidade, esteja em vigência uma onda de crimes como roubo a transeuntes, furto de casas e carros...

Uma vez que não há uma patrulha exclusiva para a área, apesar do Estado ter dinheiro para fazer um policiamento decente, além de demorar para dar a resposta aos cidadãos lesados, estes se mobilizam e através de uma associação de moradores implantam sistema de segurança com câmeras de vídeo, cercas elétricas, portões eletrônicos, vigilantes 24hrs. Os mais abonados implantam o mesmo sistema dentro de suas casas e ainda blindam seus carros. Toda essa cadeia gerou empregos, impostos e lucro,muito lucro pra Estado. E mesmo após toda essa preparação preventiva, vez ou outra os crimes continuam ocorrendo. Claro, pois os governantes sabem que a falta de uma viatura numa área dá lucro. É um lucro mórbido, mas é lucro. Para politico tudo vale, até mesmo vender a mãe, já que são em sua maioria uns filhos da puta. Mesmo com todo dinheiro gasto pessoas inocentes continuam morrendo. A problemática central aqui não são as causas nem os efeitos da hipotética onda de crimes que nos idealizamos para exemplificar. O problema maior para o povo é a roubo do produto do trabalho através dos impostos. Uma vez que paga-se imposto para comprar um carro, para comprar uma casa e seus utensílios e ocorre um crime onde tudo é levado, o Estado lucra criminosamente pois além de não oferecer a segurança básica para o cidadão, ainda lucra mais com a compra de novos bens de consumo que substituirão os subtraídos.

Lucra mais ainda o Estado quando ocorre a abertura de empresas que vendem produtos e serviços para suprir a falta do próprio Estado. Empresas de segurança pagam impostos além de serem em sua maioria propriedades de políticos e seus laranjas. Além do enriquecer vergonhosamente o Erário pagando 2 vezes para ter um mínimo de segurança, o trabalhador brasileiro ainda sustenta o luxo dos corruptos que são donos de empresas que se beneficiam com a falta de segurança. Enquanto o homem de bem trabalhador, que honra seus compromissos com seus credores paga duas vezes mais para ter segurança enquanto o governo além de gerar a próprio violência que impera ainda lucra em impostos e em dinheiro sujo. Isso é uma análise rasteira. Os dados poderiam ser facilmente aprofundados se incluirmos as operações financeiras que regem a movimentação fática de dinheiro para que tudo funcione: impostos trabalhistas, taxas bancarias, empréstimos etc. etc.



O fato é: a desgraça do povo gera dinheiro para os homens engravatados que pilham a Nação há mais de 20 anos. Com os protestos que não param de acontecer, o sofrido e cansado povo diz que começou a perceber que todo esse lamaçal de degradação moral em que estamos inseridos, onde por exemplo, a juventude pensa em sua maioria em sexo e diversão e não em estudo e conhecimento para ser alguem na vida e ajudar o país a ser um País é culpa das políticas culturais e sociais do PT. Com esses protestos, o povo decente do Brasil está dizendo que não aceitamos esse retorno tão veloz em direção à barbárie socialista baseada sempre no autoritarismo e no populismo alienante. Em tempos de decadência cultural como essa que presenciamos, cada um deve fazer seu trabalho de beija-flor. Com afinco e perseverança a intervenção popular legítima tirará esse bando de ladrões de Brasília e, depois de concluído todo o trânsito e julgado de seus processos por ladroagem, deixariam essas ratazanas gordas apodrecerem na prisão ao mesmo tempo que queimarem toda sede do Partido dos Trabalhadores marcando de vez sua extinção por vontade popular já que nunca os verdadeiros trabalhadores foram representados por esses usurpadores de Nação. Só assim poderemos voltar ao pó da terra com decência em nome de Deus. Atualmente, como mostra o gráfico que ilustra o início da matéria, somo o último país em desenvolvimento na América Latina. Fato este que está em consonância com nosso padrão moral e social.

Maio, 2015.

Walter A.

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