ESCLARECIMENTO

Caros leitores, infelizmente, o despreparo emocional para o exercício de algumas funções de membros do Executivo municipal ficou claro nos desdobramentos provocados por um texto publicado nesse informativo. Cobrar, esse não é o papel do cidadão?

Em todo momento é dito nas emissoras educativas do nosso país - poucas é verdade - que a responsabilidade pela coisa pública é nossa, que a participação popular é essencial no desenvolvimento de qualquer município, Estado ou nação. Infelizmente essa consciência não chegou por aqui. Sendo cobrado e fiscalizado, o ser humano tem um desempenho melhor, seja lá em que se proponha a fazer, todos sabem disso. É lamentável que o caminho mais fácil seja usado: não responder, silenciar, fugir. Será que falta tempo para um email ou um comentário no blog respondendo tais indagações? Talvez o homem esteja trabalhando, mas acho difícil, visto que pouco se trabalha na prefeitura ou nos órgãos públicos. É so ir na sede do Executivo municipal e constatar o enorme número de pessoas pelo corredor fazendo "nada".

Muitos caciques, poucos índios.

Que fique claro: as opiniões e textos publicados no TEMPO MODERNO são pessoais e de responsabilidade dos seus respectivos autores, muitas são unânimes entre nós, outras não. Mesmo assim respeitamos todas elas, e seremos implacáveis na defesa das mesmas e dos seus emissores. A liberdade tão cantada em períodos eleitorais é esquecida posteriormente a vitória. Que seja permitido a todo palmarino sem exceção o direito de opinião e participação. Lamento a retirada do texto "Estamos de Olho", ele era uma prova da nossa independência e comprometimento com o povo. Desde já que fique claro, não curvaremos perante intimidações, não importa de onde elas vierem. Nosso papel é expandir horizontes. Torcemos por uma ótima gestão do secretário de Cultura, mas não só dele, todo o secretariado da administração municipal será cobrado. Entraremos em contato de maneira oficial, requerendo informações, desempenhando a nossa cidadania.

Estamos à disposição para qualquer esclarecimento.

Bruno Monteiro
Ouvidor

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