Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

A Academia de Cinema Brasileiro anunciou seus vencedores numa cerimônia no Teatro João Caetano - Rio de Janeiro. Independente dos vencedores, é com alegria que vejo o nosso cinema com tantas boas opções a serem premiadas. Sinal de que estamos no caminho certo. O grande vencedor da noite foi É proibido fumar, com cinco prêmios entre eles melhor longa e diretor. Mas temos outros destaques como o roteiro muito bem construído de Bosco Brasil para Tempos de Paz ou a fotografia impecável de Ricardo Della Rosa para À Deriva. Tem ainda o forte documentário "Simonal - ninguém sabe o duro que dei", de Calvito Leal, Claudio Manoel e Micael Langer e a animação "O grilo feliz e os insetos gigantes", de Walbercy Ribas e Rafael Ribas. Viva a diversidade.

Confiram a lista completa:

Curta-metragem de animação: "O menino que plantava invernos", Victor Hugo Borges
Curta-metragem de ficção: "Superbarroco", Renata Pinheiro
Curta-metragem de documentário: "De volta ao quarto 666", Gustavo Spolidoro
Figurino: Marília Carneiro, por "Tempos de paz"
Maquiagem: Martín Macias Trujillo
Direção de arte: Claudio Amaral Peixoto, por "Besouro"
Direção de Fotografia: Ricardo Della Rosa, por "À deriva"
Montagem de ficção: Paulo Sacramento, por "É proibido fumar"
Montagem de documentário: Karen Akerman, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Efeitos visuais: Marcelo Siqueira, por "Besouro"
Som: Denilson Campos e Paulo Ricardo Nunes, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Trilha sonora: Márcio Nigro, por "É proibido fumar"
Trilha sonora original: Berna Ceppas, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Atriz coadjuvante: Denise Weinberg, por "Salve geral"
Ator coadjuvante: Chico Diaz, por "O contador de histórias"
Prêmio especial de preservação: Alice Gonzaga (escritora, pesquisadora, produtora, diretora e empresária do ramo cinematográfico)
Longa-metragem nacional de animação: "O grilo feliz e os insetos gigantes", de Walbercy Ribas e Rafael Ribas
Longa-metragem infantil: "O grilo feliz e os insetos gigantes", de Walbercy Ribas e Rafael Ribas
Longa-metragem estrangeiro: "Bastardos inglórios", de Quentin Tarantino
Roteiro adaptado: Bosco Brasil, por "Tempos de paz"
Roteiro original: Anna Muylaert, por "É proibido fumar"
Prêmio especial: Anselmo Duarte (1920-2009)
Longa-metragem de documentário: "Simonal - ninguém sabe o duro que dei", de Calvito Leal, Claudio Manoel e Micael Langer
Longa-metragem de ficção nacional (voto popular): "Se eu fosse você 2", de Daniel Filho
Longa-metragem de ficção estrangeiro (voto popular): "Avatar", de James Cameron
Melhor atriz: Lília Cabral, por "Divã"
Melhor ator: Tony Ramos, por "Se eu fosse você 2"
Melhor diretor: Anna Muylaert, por "É proibido fumar"
Melhor longa-metragem de ficção: "É proibido fumar", de Anna Muylaert

Por cinepipocacult.com.br

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Comentários

Anônimo disse…
Não deixem de assitir "Tempos de Paz", um dos filmes mais belos e sensíveis dá década no Brasil.
Improvável que não se emocionem com o trecho em que Dan Stulbach recita - na verdade esse verbo é insuficiente para sintetizar o que ele faz em cena - o poema Monólogo de Segismundo. O filme é baseado em uma peça teatral onde Stulbach interpretou o mesmo personagem por 3 anos.
Uma curiosidade é que o autor do roteiro, tanto da peça quanto do filme, é o autor da desastrosa novela global "Tempos Modernos".

GILSON MONTEIRO