ÚLTIMAS: segundo IBGE, existem 61 milhões de brasileiros desocupados

Um contingente de 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos ou mais não trabalha nem procura ocupação -e, portanto, não entra nas estatísticas do desemprego. Trata-se de 38,5% da população considerada em idade de trabalhar pelo IBGE, ou o equivalente à soma do total de habitantes dos Estados de São Paulo e do Rio.

Nos EUA, ainda se recuperando da crise, a taxa é similar, 37,4% -as metodologias, porém, não são as mesmas. Referente ao segundo trimestre de 2013, o dado brasileiro ajuda a ilustrar como, apesar das taxas historicamente baixas de desemprego, o mercado de trabalho mostra sinais de precariedade.

Mesmo tirando da conta os menores de 18 e os maiores de 60 anos, são 29,8 milhões de pessoas fora da força de trabalho, seja porque desistiram de procurar emprego, seja porque nem tentaram, seja porque são amparados por benefícios sociais.

Esse número supera o quádruplo dos 7,3 milhões de brasileiros oficialmente tidos como desempregados nas tabelas do IBGE -o que dá uma ideia de quanto o desemprego poderia crescer se mais pessoas decidissem ingressar no mercado e disputar vagas. Os dados sugerem que grande parte dos que estão fora da força de trabalho é dona de casa: 40,9 milhões são mulheres. Entre os desempregados, a proporção de mulheres é bem menor, de pouco mais da metade.

O grau de instrução da maioria dos que não trabalham nem procuram emprego, previsivelmente, é baixo: 55,4% não chegaram a concluir o ensino fundamental. Mas uma parcela considerável, de quase um quarto do total, inclui os que contam com ensino médio completo ou mais escolaridade. Considerando toda a população em idade de trabalhar, de 159,1 milhões, as proporções dos grupos menos e mais escolarizados são semelhantes, na casa dos 40%.


editoria de arte/Folhapress

MELHORA

A nova pesquisa ainda não permite análise da evolução dos dados nos últimos anos, mas outros trabalhos apontam melhoras na participação feminina e na escolaridade do mercado de trabalho. Estudo de 2012 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontou que mais da metade das mulheres participa atualmente da força de trabalho, ante menos de um terço no início da década de 1980.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que a pasta ainda está avaliando os resultados da nova pesquisa. Ele ressaltou que não é possível dizer que houve alta do desemprego, já que se trata de nova metodologia.

Fonte: UOL

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Através da análise desses dados pode-se chegar a três conclusões: a primeira é o caráter indolente predominante no senso comum do brasileiro. A antiga anedota do baiano preguiçoso deixou o mundo da sátira e rompendo divisas se espalhou por todo o território nacional; a segunda é que esse é o objetivo de governos populistas/socialistas que preferem jogar migalhas através de implantações de programas sociais incipientes que resultam sempre em mais gente dependendo do governo e menos gente sadia trabalhando, menos cultura, menos educação para a nação; e por último, o esfarelamento da moral cristã da família brasileira que joga ao mundo crias indesejadas quando não, simplesmente malcriadas por adultos infantilizados incapazes de além de não procurar emprego, ainda transmitir esse espírito parasita à prole insípida. 

TM

Comentários

Anônimo disse…
Concordo!Penso nisso todos os dias, e não vejo uma solução.