A Mídia Contra-Ataca

Exemplarmente conhecida por "quarto poder", a imprensa é um verdadeiro baluarte da democracia. Analisando o nível de liberdade e imparcialidade que os jornalistas/editores detenham é possível chegar a um quantitativo da qualidade, se verdadeiramente democráticos ou totalitários, dos governos mundo afora. A criatividade humana somada a maledicência original fazem aparecer verdadeiras aberrações. Países como China, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela além dos governos teocráticos islâmicos, são de fácil enquadramento no hipotético plano cartesiano democracia x totalitarismo: lá a liberdade de imprensa é restrita ao que o governo quer que seja divulgado indo em clara conformidade com as cartilhas políticas totalitárias tradicionais.

Já em países como Brasil, Rússia, Argentina, Ucrânia, Polônia, México, Colômbia, África do Sul entre outros, a liberdade de imprensa fica no meio termo entre ser democrática ou que sirva ao(s) governo(s) quando os conglomerados midiáticos se unem aos governos/políticos. Possuem garantias legais robustas, o Estado garante a liberdade da publicação. Não obstante, jornalistas são frequentemente perseguidos quando não assassinados (diante da relevância deste tema, deixemos para um texto específico em momento vindouro).  As empresas, oligopólios econômicos que controlam os jornais impressos e on line do país são comandadas por poucos. Com o crescimento e democratização da internet livre no Brasil, essa hegemonia sofreu arranhões nos Estados da Federação mais desenvolvidos, porém nos rincões do país ainda prevalece aquilo que os veículos de comunicação ditos "tradicionais" mostram, sejam fatos imparciais ou tendenciosos. Quando não mentirosos. Criar narrativas distantes dos fatos reais, algo que a experiência empírica mostra, virou regra no jornalismo político nacional.

Essa agenda faz parte da guerra ideológica. "Não tomemos quartéis, tomemos escolas", convida Antonio Gramsci. Formando uma maioria de jornalistas com viés de esquerda, a opinião pública sempre será guiada para um lado, óbvio. A propagação ideológica virou negócio mercadológico no mundo todo. Investidores bilionários compram e/ou constroem conglomerados de comunicação (rádio, TV, portais de notícias na internet, etc.), e dominam a opinião pública. Para se ter uma opinião imparcial, ou no mínimo contrária ao que se propaga nos meios tradicionais de informação, deve-se procurar muitas vezes livros que inexistem nas prateleiras das raras bibliotecas do país; garimpar programas de rádios que ainda fazem verdadeiro jornalismo, vídeos no You Tube de gente honesta intelectualmente falando; ver documentários, na maioria das vezes legendados, o que é difícil para muitos, etc. Uma vez que a massa não tem tempo nem disposição de percorrer esse dificultoso porém libertário caminho, fica fácil da maioria ainda se guiar pelo Jornal Nacional e pelo Fantástico.

Diante de toda essa descomunal máquina de propaganda que é a mídia tradicional, é muito divertido assistir a constante quebra das narrativas impostas pelos interesses de alguns poucos por ilustres desconhecidos na internet/redes sociais.  Desde do início das campanhas eleitorais 2019, as derrotas dos metacapitalistas* e de seu braço midiático se arrastam até os dias atuais. Desde o dia primeiro de janeiro do corrente ano que 90% dos colunistas, comentaristas/analistas políticos, personalidades culturais, propagam DIA APÓS DIA, textos e opiniões sem bases teóricas contra um governo que mal começou. A imprensa nacional, deitada em um berço moldado em pura ignorância somada ao domínio editorial globalista, perdeu a maior parte de sua credibilidade ao propagar pesquisas que andavam a quilômetros de distância da realidade, ao dar espaço a acusações infundadas, a distorcer declarações, tentar impor ideologia de gênero e banditismo, etc.

Some-se ao fato a nova repartição de verba publicitária do governo federal, já que essas grandes empresas ficava com a maior parte do dinheiro mesmo não tendo uma hegemonia na audiência. Agora, a verba é repartida conforme a audiência. Se um canal tem 30% da audiência, ele leva 30% da publicidade. No modelo antigo, o canal que se auto intitula o de maior qualidade no país mesmo tendo 30% de audiência, levaria 80% de toda verba publicitária. Ao se deparar com essas barreiras, inteligentemente criadas para salvaguardar a liberdade e a pluralidade de imprensa e de opinião, pilares essenciais de qualquer democracia, a mídia se uniu para tentar criar narrativas (distorcer os fatos). O último golpe do contra ataque da mídia, foi o hackeamento dos celulares dos heróis nacionais que prenderam mais de uma centena de bandidos corruptos, entre eles dois ex-presidentes.

A rede Globo (principalmente através do Jornal Nacional e Fantástico), a página de notícias UOL, a Folha de São Paulo, Carta Capital, blogs militantes como Brasil 247, dezenas de youtubers e artistas,  etc. formam a mídia hegemônica e se equivalem em seguir uma narrativa falsa, variando apenas a qualidade do profissionalismo e, claro, de investimento. Eses veículos de comunicação produzem e propagam ideias progressistas, contra a reforma da previdência, a favor de Lula Livre, incitação a greves, desligitimização constante do governo e tentativas frequentes em transformar heróis (Moro, etc.) em bandidos (Lula e etc.) e vice versa, discurso anti-polícia, etc. O ataque hacker sofrido tanto pelo então juíz quanto pelos procuradores federais demonstra claramente o nível de sofisticação criminosa acrescida de total ausência de escrúpulos. A articulação para garantir que a narrativa mais propensa a seu favor prevaleça, que a mídia usa principalmente da exaustão: todo dia repórteres, colunistas, apresentadores, comentaristas, etc. trancados em suas redomas luxuosas emitem opiniões que vão de encontro ao que a maioria do povo pensa, acredita e vivencia diariamente.

Esse modo conservador de ser e pensar é o que garante a sobrevivência do país até hoje. A mídia está usando de todo seu poder para fazer as novas gerações acreditarem que a ideologia de gênero, o aborto, a fim da família e a promiscuidade (adultério, abuso de drogas, etc.) são caminhos melhores que aqueles que alicerçaram nosso país: a família, o direito a legítima defesa e as regras morais cristãs. Enquanto a mídia contra-ataca pesado por todos os ângulos: filmes, séries, novelas, programas de auditórios, jornais, livros, teatro e até peças de propaganda, devemos reforçar a educação de nossos filhos para que eles criem um ambiente cultural combativo a essa hegemonia marxista que vigora atualmente. Educando dentro dos valores cristãos-conservadores e com liberalismo econômico, a longo prazo o país conseguirá equilibrar a guerra ideológica. Uma democracia não pode se curvar a um único pensar. O debate dentro das regras morais e legais é fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação. Com educação a Nação se esquivará desse contra-ataque e desferirá o golpe final na ignorância propagada pela esquerda.

*megainvestidores bilionários que usam os governos para lucrar ainda mais, mantendo e influenciando leis e políticas de governo em diversos países ocidentais. Ucrânia, Colômbia, Venezuela, Grécia e agora Brasil, são exemplos de países onde floresceram governos corruptos em conjunto com investidores idem. 

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